Medindo, geralmente, de 1,5 a 3,0 milímetros de comprimento, os pulgões são insetos capazes de causar danos em várias partes das plantas como folhas, caules e, até mesmo, no sistema radicular.
Por possuírem hábito alimentar sugador, os pulgões podem provocar o amarelecimento e encarquilhamento de folhas, além de atuarem como vetores de vírus que causam doenças em plantas.
Apesar de existirem mais de 1.500 espécies relatadas, os pulgões possuem uma aparência, no geral, bastante semelhante. A coloração das fases adultas e imaturas de pulgões também é variável, podendo gerar dúvidas no momento da identificação da praga.
Apesar de parecer inofensivo, o pulgão se reproduz rapidamente e pode causar uma elevada gama de danos, seja em extensas áreas de cultivo ou em hortas urbanas. Neste artigo, você conhecerá mais sobre esta praga agrícola que é tão comum no Brasil, desde as principais características morfológicas até os métodos de controle mais adequados.
Aproveite a leitura!
O que é o pulgão?
Pulgões ou afídeos são pequenos insetos sugadores pertencentes à família Aphididae, ordem Hemiptera. Possuem comportamentos distintos e atacam diferentes espécies de plantas. A coloração de ninfas e adultos de pulgão é bastante variável: podem apresentar tonalidades diversas de verde, amarelo-claro, marrom-avermelhado, vermelho, marrom-escuro. Também existe pulgão branco e preto.
Apesar de normalmente medirem de 1,5 a 3,0 milímetros ao atingirem a fase adulta, já foram encontrados pulgões com mais de 5,0 milímetros de comprimento. Assim, a coloração e o tamanho dos pulgões não podem ser considerados atributos certeiros para o reconhecimento dos pulgões.
Encontrados, principalmente, na face abaxial das folhas ou em tecidos novos (meristema apical), as características mais marcantes de um pulgão são:
- Corpo mole e de formato oval, também chamado de piriforme (que tem forma de pêra), sem distinção clara entre a cabeça e o tórax + abdômen;
- Possuem antenas longas;
- Possuem estruturas bastante características no final do abdômen, chamadas de sifúnculos;
- Independentemente da coloração, as antenas, pernas/tarsos e os sifúnculos são mais escuros e a cabeça é, geralmente, mais clara;
- Ninfas de pulgão são menores que os adultos e geralmente mais claras e translúcidas;
- Podem ou não apresentar asas, ou seja, apresentam formas aladas ou ápteras, consistindo em um aspecto importante para a colonização e disseminação dos afídeos;
- Possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador.
Além das características supracitadas (Figura 1), os pulgões também possuem duas formas de reprodução. A forma sexuada ocorre quando as fêmeas são fecundadas antes de se reproduzirem. Já a forma assexuada ocorre quando as fêmeas se reproduzem na ausência de fecundação.

A reprodução sexuada confere uma maior variabilidade genética, uma vez que a prole possuirá material genético oriundo não apenas da fêmea, mas também do macho. Entretanto, ao se reproduzirem assexuadamente, por meio de partenogênese telítoca e viviparidade, as fêmeas darão origem apenas a ninfas fêmeas. Para cada forma de reprodução, o ciclo biológico do pulgão é diferente.
Ciclo de vida do pulgão
Os pulgões vivem sobre as plantas em colônias formadas por fêmeas adultas ápteras e aladas e por ninfas de diferentes fases de desenvolvimento (ínstares) e, portanto, de diferentes tamanhos (Figura 2).

Em condições de clima tropical, os pulgões se reproduzem de forma assexuada. A partir de óvulos não fecundados, os embriões desenvolvem-se no interior do corpo do pulgão, dando origem a ninfas fêmeas. Assim, o ciclo de vida é muito curto e cada geração completa seu desenvolvimento em, aproximadamente, uma semana. As femêas adultas, por sua vez, podem então originar até 10 ninfas/fêmea/dia.
O ciclo de vida e a longevidade dos pulgões pode variar em função da temperatura, espécie de pulgão e qualidade do alimento. Geralmente, a capacidade de reprodutiva é maior em uma faixa de temperatura de 18 a 25 ºC e em períodos secos. Temperaturas muito amenas, abaixo de 5 ºC prolongam o ciclo de vida em até três meses e diminuem a taxa de reprodução. Temperaturas constantes acima de 28 °C podem levar à desidratação e morte dos pulgões.
Em uma colônia de pulgão, podemos encontrar formas aladas e ápteras. Certas condições, como a escassez de alimento e populações aglomeradas, induzem a geração de formas aladas, as quais serão responsáveis pela dispersão da espécie. Os pulgões alados voam em busca de alimento, podendo, também, ser levados pelo vento, a centenas de quilômetros.
As formas aladas são comuns em lavouras de cereais de inverno. Por outro lado, durante o verão, os pulgões se mantêm sobre plantas hospedeiras alternativas ou são trazidos pelo vento de regiões no outono/inverno. No Sul do Brasil, as infestações ocasionam maiores problemas em anos de clima quente e seco, causando danos severos na cultura do trigo, como a rápida disseminação de viroses.
Ocorrência e danos causados pelo pulgão
A ocorrência de pulgões em um cultivo se inicia por meio de materiais vegetais contaminados. Pode ocorrer, também, por meio da dispersão de pulgões alados para áreas próximas. O foco inicial costuma ser observado em reboleiras, atingindo rapidamente amplas áreas devido ao seu alto potencial reprodutivo.
Passam a colonizar a face abaxial de folhas mais jovens e, portanto, mais nutritivas às colônias. Quando se alimentam de folhas mais velhas, acabam apresentando fecundação reduzida. Além disso, plantas em desequilíbrio, ou seja, em condições de estresse nutricional ou hídrico, são um “prato cheio” para o pulgão. Estes insetos conseguem detectar tais plantas suscetíveis por meio dos voláteis atrativos liberados.
Apesar de serem amplamente distribuídos em regiões de clima diverso, vale ressaltar que condições ambientais de temperatura alta e baixa precipitação são aliadas da ocorrência e maior disseminação dos pulgões.
Os danos decorrentes do ataque de pulgões às plantas podem provocar redução significativa da produção, sejam eles diretos ou indiretos. Ainda no desenvolvimento reprodutivo, estima-se que estes danos podem reduzir a produção da cultura da soja em até 40%, por exemplo. Isso ocorre devido ao fato de que, ao iniciarem a sucção de seiva das plantas, os pulgões possuem de mecanismo de filtragem.
É isso mesmo, eles são capazes de filtrar a seiva e excretar uma substância açucarada, conhecida como “honeydew”. Desta forma, os pulgões atrasam o desenvolvimento das plantas ao mesmo tempo que, ao excretarem o honeydew, favorecem a proliferação de fungos oportunistas de coloração escura, geralmente pertencentes ao gênero Capnodium spp., causando uma doença conhecida por fumagina.
Apesar de não penetrar nos tecidos das plantas, os fungos causadores da fumagina recobrem as folhas com um micélio preto que interfere na absorção de luz, afetando a capacidade fotossintética e a respiração e transpiração das plantas.
O ataque de outros insetos sugadores, como as cochonilhas, também favorece a ocorrência de fumagina, uma vez que estes também excretam substâncias açucaradas.
Entretanto, as cochonilhas costumam atacar caules, regiões sob as folhas e, até mesmo, frutos. Já os pulgões, conforme mencionado anteriormente, formam colônias bastante populosas na parte abaxial de folhas e em partes mais tenras das plantas, como brotos novos e até mesmo, botões florais.
Além disso, as cochonilhas assemelham-se a manchas, são praticamente estáticas e possuem caracteres morfológicos bastante distintos dos pulgões.
São diversos os danos causados às culturas agrícolas pelos pulgões. Confira abaixo mais danos diretos e indiretos relacionados aos pulgões:
- Ao se alimentarem, as ninfas e adultos de pulgão causam amarelecimento das folhas, uma vez que retiram os nutrientes das plantas ao succionarem a seiva;
- Os pulgões injetam toxinas durante a alimentação, favorecendo a incidência de doenças e prejudicando o crescimento das plantas;
- As manchas cloróticas nas folhas podem evoluir para a necrose do tecido, secamento de folhas e morte de plântulas;
- Formação da fumagina que, além de reduzir a fotossíntese, leva à maior absorção de luz solar, devido à coloração preta dos micélios dos fungos, podendo desencadear queima e, consequentemente, a queda das folhas;
- Durante o período reprodutivo de uma cultura, a fumagina pode reduzir a fecundação, ao reduzir a liberação do pólen. No caso do milho, ocorre falhas na granação das espigas;
- Em estágios mais avançados, o ataque dos pulgões gera o retorcimento, redução e má formação dos tecidos vegetais, sintoma conhecido por encarquilhamento;
- Os brotos podem apresentar nanismo;
- Distorção de folhas;
- Algumas espécies de pulgão podem provocar a formação de galhas;
- Os pulgões podem, ainda, ser vetores de vírus causadores de doenças em plantas, como é o caso do pulgão-do-milho, Rhopalosiphum maidis, vetor do vírus causador do mosaico-comum do milho e do vírus do mosaico da cana-de-açúcar.
Como podemos notar, os pulgões podem causar uma infinidade de danos às plantas, comprometendo, e muito, a produtividade de uma cultura. Contudo, existem certas peculiaridades a depender do tipo e espécie de pulgão.
Principais tipos de pulgão
Com certeza você já notou que existem espécies de pulgão que colonizam vários tipos de plantas, enquanto algumas só colonizam plantas de uma mesma família botânica. Os pulgões podem ser classificados de acordo com o hábito alimentar apresentado.
Quando se alimentam apenas de uma mesma família de plantas, são chamados de monófagos. Porém, quando se alimentam de várias culturas, são chamados de polífagos. Confira a seguir algumas espécies de pulgão (Figura 3).

Pulgão-verde
O famoso pulgão-verde, Myzus persicae, é um pulgão polífago que causa danos em diversas culturas como a soja, algodão, sorgo, brássicas e várias outras olerícolas.
Os pulgões desta espécie medem cerca de 2 mm, apresentando forma alada de coloração verde com a cabeça, antena e tórax pretos e forma áptera de coloração verde clara.
É uma praga amplamente distribuída em território brasileiro, comumente disseminada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Além de ocasionar danos como deformação e encarquilhamento das folhas, também é vetor de fitovírus, como por exemplo, do vírus do mosaico da cenoura (Carrot mosaic virus – CtMV).
Pulgão-verde-dos-cereais
Schizaphis graminum, o pulgão verde dos cereais é considerado uma espécie monófaga, alimentando-se, preferencialmente, de gramíneas. Atacam culturas como cevada, milho, trigo e aveia. Limitam-se à parte aérea das plantas, succionando a seiva do limbo foliar das espigas e das bainhas das folhas. Provocam o amarelecimento da parte aérea e, em altas densidades populacionais, levam à morte das plantas. ocasionando o amarelecimento das folhas.
O adulto de S. graminum possui corpo em formato de pêra, coloração verde clara brilhante e uma linha longitudinal de coloração verde escura no dorso. As antenas são escuras nas pontas. São capazes de resistir a baixas temperaturas e, propagam-se de forma assexuada durante todo o ano.
Em condições de baixa umidade e baixa atividade de predadores e parasitoides, a densidade populacional do pulgão-verde-dos-cereais aumenta. É vetor do vírus do nanismo-amarelo-da-cevada (VNAC) e do vírus do mosaico-do-pepino (Cucumber mosaic vírus – CMV).
Pulgão-amarelo
Também conhecido como o pulgão-da-cana-de-açúcar, Melanaphis sacchari é uma espécie que ocasiona danos significativos às culturas do sorgo e da cana-de-açúcar. No Brasil, os danos do pulgão-amarelo têm sido frequentemente relatados na cultura do sorgo nas últimas safras.
É facilmente identificado por possuir coloração amarelo pálida e medirem cerca de 1,5 mm. Se agrupam na face abaxial das folhas, mas, em altas infestações, podem ocorrer também na face adaxial das folhas, nos colmos e nas panículas do sorgo.
É vetor de vírus causadores de doenças importantes, como o vírus do mosaico-da-cana-de-açúcar, vírus da folha-amarelha-da-cana-de-açúcar e do vírus da folha-vermelha-do-milheto.
Pulgão-do milho
O pulgão-do-milho, Rhopalosiphum maidis, é uma espécie polífaga que causa danos em culturas agrícolas como a aveia, cevada, sorgo, trigo, triticale, milho, milheto e soja. É considerado um problema em cultivos de sucessão milho/trigo-soja.
Além de atacar o cartucho do milho, também infestam o pendão e as gemas florais das plantas. Favorecem a formação da fumagina e são vetores do vírus causador do mosaico-comum do milho. O controle é recomendado ao se observar mais de 100 afídeos/planta.
Pulgão-preto
Também chamado de pulgão-preto-dos-citros, Aphis (Toxoptera) citricidus é um pulgão de coloração marrom a preta, que ataca, principalmente, a cultura dos citros.
O pulgão-preto se alimenta da seiva dos brotos e das folhas mais novas, levando à distorção dos galhos e folhas. Além de prejudicar o desenvolvimento das plantas, é vetor do vírus da tristeza-dos-citros, doença de ocorrência endêmica no Brasil. Ao se alimentarem, ninfas e adultos de A. citricidus, além de favorecem a formação de fumagina, e associam-se com colônias de formigas, que se alimentam do honeydew excretado pelos pulgões.
Pulgão-do-algodoeiro
Conhecida como pulgão-do-algodoeiro, a espécie Aphis gossypii é uma praga polífaga que ataca uma ampla variedade de culturas, incluindo algodão, melancia, melão, abóbora, pepino e berinjela.
Esses pulgões medem cerca de 1,5 a 2,0 mm e apresentam coloração variável, que vai do verde-claro ao amarelo, podendo se tornar quase preto em algumas condições.
No algodoeiro, o pulgão se alimenta das folhas, botões florais e brotos, causando o encarquilhamento das folhas e a deformação das flores e frutos. Além dos danos diretos, o pulgão-do-algodoeiro é um importante vetor de vírus, como o vírus do mosaico-do-algodoeiro (Cotton Leaf Curl Virus – CLCuV), que pode comprometer seriamente a produtividade das lavouras.
Métodos de controle de pulgões
É válido ressaltar que, anteriormente à tomada de decisão, visando o sucesso do manejo, é necessário realizar o monitoramento da área e avaliação de cada caso. Portanto, por se tratar de insetos que podem ser vetores de vírus, é preciso identificar, a espécie de pulgão e o vírus que pode estar associado ao ataque da praga. A partir desta informação, classifica-se o modo de transmissão do vírus.
Em casos de vírus de transmissão não-persistente, o controle é adotado quando a população da praga atingir o nível de controle. Já em casos nos quais a transmissão é persistente e o pulgão, portanto, está apto a transmitir o vírus, o controle deve ser posicionado assim que constatada a presença do vetor na área de cultivo. Desta forma, pode-se reduzir o número de plantas infectadas e minimizar a disseminação do vírus na lavoura.
O Manejo Integrado de Pragas é recomendado para se manter as populações de pulgão abaixo do nível de dano econômico. Após a tomada de decisão, o controle eficiente do pulgão pode ser realizado a partir de alguns métodos, integrados ou não, como:
- Controle cultural
Consiste na adoção de práticas ligadas ao ambiente de cultivo, tornando-o menos favorável à ocorrência da praga, como a eliminação de restos culturais em que os pulgões podem continuar o seu ciclo de desenvolvimento, bem como o uso de cobertura de solo com materiais que repelem o pulgão.
Além disso, medidas como a rotação de culturas, a eliminação de plantas daninhas hospedeiras e uma adubação nitrogenada equilibrada desfavorecem a ocorrência de pulgões em uma área de cultivo.
- Controle químico
Consiste em um método bastante utilizado no controle de pulgões. Recomenda-se o uso de produtos à base de inseticidas de ação sistêmica. A aplicação deve ser realizada com um pulverizador bem regulado, para que a calda inseticida consiga atingir o alvo. O produto a ser utilizado depende da cultura e da espécie de pulgão que se deseja controlar. O tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos também é um aliado na proteção dos estágios iniciais das plantas contra o ataque de pulgões.
Em cultivos orgânicos ou em hortas urbanas, o controle químico é comumente realizado a partir da pulverização de soluções à base de fumo, sabão e álcool. Outra receita caseira de inseticida para pulgão bastante difundida na internet é a solução de sabão e óleo de cozinha: consiste em misturar 1 litro de água morna com 1 colher de sopa de detergente neutro e 2 colheres de sopa de óleo vegetal e borrifar a mistura diretamente sobre folhas e caules infestados por pulgões.
Por possuírem ácido láurico, o sabão/detergente pode conferir efeito repelente e/ou inseticida. O ácido láurico, ao ocasionar a quebra da camada de cera que recobre a cutícula do pulgão, faz com que o inseto elimine água e sofra desidratação. Além disso, a calda inseticida pode afogar os insetos ou derrubá-los no solo, afetando o seu desenvolvimento.
- Controle biológico
O controle biológico de pulgões pode ser realizado por meio da liberação de predadores na área de cultivo ou até mesmo na horta que fica no seu quintal ou em centros urbanos. Joaninhas são excelentes predadoras de pulgões e espécies como Cycloneda sanguinea e Hippodamia convergens têm sido utilizadas no manejo de afídeos.
Insetos, como as tesourinhas, da espécie Doru luteipes, também predam estágios imaturos e adultos dos pulgões em cultivos de brássicas e gramíneas.
E não podemos esquecer dos parasitoides, que são agentes macrobiológicos de controle eficazes no manejo de pulgões. Podem ocorrer naturalmente nas áreas de cultivo, ovipositando o interior do corpo dos pulgões. Cerca de 7 dias após o parasitismo, os parasitoides passam à fase de pupa e os pulgões parasitados morrem, apresentando um aspecto seco e bastante característico. São então chamados de pulgões mumificados (Figura 4).

Os pulgões parasitados por parasitoides dos gêneros Ephedrus sp. e Aphelinus sp., ao se tornarem mumificados, apresentam coloração preta. Quando parasitados por parasitoides dos gêneros Aphidius sp., Diaeretiella sp. e Lysiphlebus sp., apresentam coloração castanho-clara.
Cepas específicas de fungos entomopatogênicos das espécies Beauveria bassiana e Isaria fumosorosea também podem ser utilizados no controle biológico de pulgões.
- Outros métodos
Outros métodos podem ser adotados para o manejo do pulgão, como o controle mecânico e o controle varietal. O último consiste na utilização de variedades resistentes ou tolerantes ao ataque de pulgões. O controle mecânico baseia-se na remoção e destruição mecânica dos pulgões e é bastante eficaz em casos de baixa infestação em pequenas áreas de cultivo ou hortas.
Conclusões
Pulgões são insetos-praga bastante conhecidos e capazes de afetar diversos cultivos. Devido ao alto potencial biótico, se faz necessário um monitoramento constante, visando impedir uma maior disseminação da praga na área de cultivo e a possibilidade de transmissão de fitoviroses.
A adoção de programas de Manejo Integrado de Pragas é a chave para a resolução de problemas com pulgões, minimizando os danos diretos e indiretos ocasionados por colônias de afídeos.
Vale ressaltar que o manejo preventivo deste tipo de praga é de extrema importância. No caso de cultivos em casa de vegetação, pode-se utilizar tela anti-afídeo e armadilhas amarelas atrativas para capturar as formas aladas do pulgão, prevenindo que estas cheguem às plantas e iniciem a colonização.
—
Quer ficar por dentro de mais assuntos do agro?! Assine a nossa plataforma de conteúdos técnicos e tenha acesso a documentários, séries e cursos na palma da sua mão! Clique em “SAIBA MAIS!”.
Sobre a autora:

Gabryele Silva Ramos
Doutoranda em Entomologia (ESALQ/USP)
- MBA em Marketing (ESALQ/USP)
- Mestre em Proteção de Plantas (UNESP/Botucatu)
- Engenheira Agrônoma (UFV)
Como citar este artigo:
RAMOS, G.S. Problemas com pulgão? Confira 6 principais espécies e como controlar essa praga! 2024. Blog Agroadvance. Disponível em: <https://agroadvance.com.br/blog-pulgao-tipos-de-pulgoes/>. Acesso: XX Xx 20XX.