Você sabia que a qualidade das sementes de soja é um dos fatores determinantes para o sucesso da lavoura? A escolha de sementes certificadas garante uniformidade no estande, maior vigor e resistência a doenças e pragas, além de contribuir para o potencial produtivo da soja.
As sementeiras de soja garantem a produção e o fornecimento de sementes de alta qualidade, atendendo as exigências fisiológicas, sanitárias, físicas e genéticas.
O processo envolve seleção de cultivares, beneficiamento e armazenamento, assegurando que o produtor tenha acesso a sementes certificadas.
Estudos desenvolvidos pelo MAPA/SFA-RS, indicam que a comercialização de sementes de soja na safra 2023/2024 apresentou variações positivas. O Rio Grande do Sul comercializou 3,38 milhões de sacos de 40 kg de sementes, enquanto os demais estados brasileiros 2,68 milhões de sacos.
Mas quais são os critérios para a certificação das sementes? Como funciona a produção nas sementeiras de soja? E quais inovações tecnológicas estão sendo aplicadas para garantir sementes mais vigorosas e adaptadas às condições de cultivo?
Vamos entender como garantir uma colheita eficiente e reduzir ao máximo as perdas? Boa leitura!
Diferença de semente de soja e grãos de soja
Você sabe a diferença entre sementes e grãos? Embora muitas vezes utilizados como sinônimos, esses termos possuem finalidades distintas e desempenham papéis fundamentais na cadeia produtiva.
A semente de soja é um material vivo, desenvolvido especificamente para a germinação e o estabelecimento de uma nova planta. Para garantir alta produtividade na lavoura, as sementes passam por um rigoroso processo de seleção e melhoramento genético, sendo avaliadas por critérios como:
- Vigor: Capacidade de emergir rapidamente e originar plantas saudáveis;
- Sanidade: Resistência a pragas, doenças e condições adversas;
- Pureza Genética: Garantia de homogeneidade na lavoura;
- Germinação Uniforme: Essencial para um estande adequado.
Diferentemente da semente, o grão de soja é destinado ao consumo humano ou à indústria, seja na produção de farelo, óleo ou outros derivados da soja. A qualidade do grão é determinada por aspectos físico-químicos, como aparência, teor de umidade e composição nutricional.
O que são sementeiras de soja e como funcionam?
Sementeiras de soja produzem, beneficiam e comercializam sementes certificadas, fundamentais para lavouras produtivas. Seguem protocolos rigorosos para assegurar pureza genética, vigor e sanidade.
Diferentemente de uma empresa produtora de sementes, que pode englobar desde a pesquisa e o desenvolvimento genético até a comercialização, as sementeiras se concentram na multiplicação, no beneficiamento e na distribuição das sementes.
A produção de sementes de soja envolve um processo altamente técnico, dividido em várias etapas. Inicialmente, são selecionadas cultivares superiores, que passam por testes de adaptação e produtividade.
A semeadura ocorre em campos de produção exclusivos, conduzidos sob condições controladas para evitar a contaminação genética e a presença de patógenos.
Durante o ciclo de desenvolvimento, são aplicadas práticas agrícolas, como monitoramento fitossanitário, controle de pragas e doenças, e manejo de solo e nutrientes para garantir o padrão fisiológico e sanitário das sementes.
A colheita das sementes deve ser realizada no momento ideal, geralmente quando a umidade está próxima de atinge 15% de umidade, durante o processo de maturação fisiológica.
O atraso na colheita da soja compromete a qualidade fisiológica das sementes, reduzindo germinação e vigor, além de favorecer o aumento da infecção por fungos de campo (Figura 1).

Em seguida, as sementes passam pelo processo de beneficiamento, que inclui limpeza, padronização por tamanho e peso, secagem e armazenamento em condições que preservem sua viabilidade.
Além disso, o tratamento de sementes (TS) permite a aplicação uniforme de fungicidas, inseticidas e bioestimulantes, melhorando o desempenho das sementes no campo.
A infraestrutura das sementeiras inclui unidades de beneficiamento de sementes (UBS), que são compostas por:
- Moegas de recepção;
- Máquinas de pré-limpeza;
- Separadores por densidade;
- Mesas de gravidade;
- Equipamentos para tratamento industrial;
- Silos de armazenamento e;
- Laboratórios de análise de qualidade.
Todo o processo segue normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), garantindo que as sementes atendam aos padrões exigidos pelo mercado.
Com o avanço das tecnologias, as sementeiras já adotam monitoramento digital, automação e sistemas de rastreamento.
Com isso, asseguram maior eficiência na produção e garante que o agricultor tenha acesso a sementes com alto potencial produtivo e disponibilidade de cultivares adaptadas às diferentes condições de cultivo no Brasil.
Certificação e Legislação das Sementeiras no Brasil
A produção e comercialização de sementes no Brasil seguem normas rigorosas que asseguram qualidade e rastreabilidade. A legislação classifica as sementes conforme seu nível de controle e pureza genética.
Requisitos legais para produção e comercialização de sementes
Para que uma sementeira opere legalmente no Brasil, é necessário atender às exigências do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), conforme a Lei de Sementes e Mudas (Lei nº 10.711/2003) e o Decreto nº 5.153/2004.
Desde março de 2023, a Portaria nº 538 entrou em vigor, substituindo normas anteriores e alinhando a legislação ao Decreto nº 10.586/2020.
A nova regulamentação reforça a qualidade e rastreabilidade das sementes, impactando produtores, certificadores, beneficiadores e armazenadores, além de estabelecer diretrizes para agricultores que reservam sementes para uso próprio.
Dentre as principais exigências, destacam-se:
- Registro no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem)
- Produção em áreas registradas e controladas
- Atendimento aos padrões de qualidade
- Análises laboratoriais obrigatórias
A fiscalização do setor é realizada pelo MAPA em conjunto com órgãos estaduais de defesa agropecuária, garantindo que apenas sementes de qualidade sejam disponibilizadas no mercado.
Classificação das sementes de soja no Brasil
No processo de produção de sementes, desde o desenvolvimento pelo melhorista até a chegada ao produtor rural, as sementes passam por sucessivas multiplicações até atingirem escala comercial. Para garantir a rastreabilidade e a qualidade do material, as sementes são classificadas em:
- Classes: Certificada e não certificada
- Categorias: Genética, básica, certificada de primeira geração (C1), certificada de segunda geração (C2), não certificada de primeira geração (S1) e não certificada de segunda geração (S2) – Figura 2.

Semente genética:
É a primeira geração de uma cultivar, produzida sob o controle direto do melhorista ou instituição detentora dos direitos sobre a variedade. Apresenta máxima pureza genética e serve de base para a produção das demais categorias.
Semente básica:
Obtida a partir da semente genética e mantida sob controle técnico rigoroso, assegurando a fidelidade às características varietais.
Semente certificada (C1 e C2):
Produzida a partir da semente básica, é a categoria mais comercializada e utilizada pelos produtores. Pode ser classificada em:
- Semente Certificada de primeira geração (C1): mantida sob controle técnico rigoroso e com alto padrão de qualidade.
- Semente Certificada de segunda geração (C2): derivada de C1, ainda mantendo alto grau de pureza genética e fisiológica.
Semente não certificada (S1 e S2)
São sementes produzidas fora do sistema oficial de certificação, sem o mesmo nível de controle de qualidade das certificadas.
- Semente não certificada de primeira geração (S1): Originada a partir de C1 ou C2.
- Semente não certificada de segunda geração (S2): Obtida a partir de S1, C1 ou C2, podendo apresentar menor controle sobre pureza genética e fisiológica.
Semente fiscalizada:
Produzida sob acompanhamento de órgãos fiscalizadores, mas sem a necessidade de atender aos padrões de certificação exigidos para as sementes certificadas.
Pode ser utilizada por produtores que desejam um material fiscalizado, mas sem custo adicional de certificação.
- O uso de sementes certificadas e fiscalizadas assegura maior uniformidade no estande da lavoura, maior vigor das plantas e menor risco de disseminação de doenças e pragas.
Fatores que Determinam a Qualidade da Semente de Soja
A qualidade das sementes de soja depende de fatores fisiológicos, físicos, genéticos e sanitários, que influenciam o desempenho das plantas:
1. Qualidade fisiológica
Relaciona-se à capacidade de germinação e vigor da semente, garantindo um bom estabelecimento das plantas no campo. Os principais parâmetros analisados incluem:
- Germinação: Indica a porcentagem de sementes viáveis que geram plântulas normais em condições ideais. O mínimo exigido para sementes certificadas de soja é 80% de germinação.
- Vigor: Avalia a capacidade da semente em condições adversas, como estresse hídrico e temperaturas extremas. O teste de tetrazólio é um dos principais métodos utilizados para essa análise.
2. Qualidade física
Refere-se à pureza do lote, evitando a presença de matéria inerte, sementes de outras espécies e impurezas. Entre os principais testes realizados, destacam-se:
- Pureza física: Mede a proporção de sementes puras no lote, garantindo que não há mistura com materiais estranhos.
- Peso de mil sementes (PMS): Um indicativo da uniformidade e do potencial produtivo da semente.
- Danos mecânicos: Determina a ocorrência de quebras ou fissuras, que podem comprometer a germinação.
3. Qualidade sanitária
A sanidade das sementes de soja reduz riscos de introdução de patógenos na lavoura. Algumas doenças podem ser transmitidas via semente, como: podridão da aemente (Phomopsis spp.), mancha púrpura da semente (Cercospora kikuchii) e antracnose da soja (Colletotrichum truncatum) – Figura 3.
A análise sanitária segue as diretrizes do Manual de análise sanitária de sementes, utilizando métodos como blotter test, plaqueamento em meio BDA e exames microscópicos.

4. Qualidade genética
O uso de sementes certificadas garante que o agricultor adquira um material com identidade genética preservada, evitando problemas com produtividade e resistência a doenças e pragas.
Panorama do mercado de sementes de soja no Brasil
O Brasil está entre os maiores produtores e consumidores de sementes de soja do mundo. Segundo estimativas do setor, a cadeia de sementes de soja movimentou aproximadamente R$ 33,6 bilhões no ciclo 2022/23 (Encontro Nacional dos Produtores de Sementes de Soja – ENSSOJA).
O estado de Mato Grosso é líder na produção de sementes de soja no Brasil, responsável por cerca 30% do mercado nacional.
Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais completam os principais polos, correspondendo por mais de 80% da produção brasileira.
Na safra 2023/24, o Rio Grande do Sul perdeu 30% das lavouras de sementes devido a fatores climáticos. Apesar disso, a Abrasem garantiu que a oferta para 2024/25 não foi comprometida, pois Paraná e Santa Catarina supriram a demanda (ABRASEM 2024).
A valorização da qualidade (com incrementos em biotecnologia como soja RR e soja Bt) elevou o preço médio das sementes de R$ 2,90 para R$ 7,40, resultando em um faturamento de R$ 24,4 bilhões na safra 2022/23, com crescimento anual de 17%.
As principais sementeiras do Brasil são:
- Monsoy (Bayer)
- Brasmax
- Nidera Sementes
- TMG (Tropical Melhoramento & Genética)
- Syngenta Seeds
- Pioneer Sementes (Corteva)
- Don Mario Sementes
Essas empresas investem em pesquisa e desenvolvimento, trazendo cultivares adaptadas às diferentes regiões brasileiras e com tecnologias que melhoram a resistência a pragas, doenças e estresses ambientais.
Tecnologias e inovações na produção de sementes de soja
A produção de sementes de soja evoluiu nas últimas décadas com o avanço de tecnologias genéticas, biotecnológicas e processos automatizados, garantindo maior padronização, sanidade e eficiência no setor.
A adoção dessas inovações permite que as sementeiras disponibilizem cultivares de alto desempenho, adaptadas às condições de cultivo e às demandas do mercado agrícola.
Melhoramento genético e biotecnologia
O melhoramento genético da soja impulsiona a produtividade, resistência a pragas e estresses ambientais, além da qualidade das sementes. A seleção assistida por marcadores moleculares (MAS) acelera a identificação de características desejáveis.
A biotecnologia complementa esse avanço com transgênicos, como o Rondup Ready (RR), que confere resistência a herbicidas e o Intacta RR2 PRO que combina resistência a herbicidas e a insetos, por meio de genes Bt (Bacillus thuringiensis), que potegem a planta também contra lagartas, otimizando o manejo e reduzindo custos.
De acordo com o estudo FarmTrak Soja 2022-23, da Kynetec, as sementes Bt chegaram a mais de 90% dos cultivos, enquanto as ‘RR’ ocuparam 8% (Figura 4).

Tratamento industrial de sementes
O Tratamento Industrial de Sementes (TIS) incorpora tecnologia ao beneficiamento, garantindo proteção uniforme e padronizada por meio da aplicação de fungicidas, inseticidas, bioestimulantes e polímeros.
Com a modernização do setor, o uso de nanotecnologia melhora a absorção e eficiência dos defensivos, minimizando perdas e reduzindo impactos ambientais.
Monitoramento digital e automação nas sementeiras
A digitalização das sementeiras fortalece a competitividade com sensores, automação e IA para controle da qualidade. Tecnologias aprimoram armazenamento, beneficiamento e rastreabilidade, garantindo monitoramento preciso de umidade e temperatura.
A rastreabilidade via blockchain assegura o histórico das sementes, enquanto Big Data e IA otimizam a gestão, reduzindo perdas e aumentando a eficiência.
Escolha da semente de soja: como selecionar a cultivar ideal?
Como escolher a cultivar ideal para a sua lavoura? A decisão sobre qual semente de soja utilizar deve considerar fatores técnicos, ambientais e de mercado, garantindo maior produtividade e eficiência agronômica.
A escolha inadequada pode comprometer o estande de plantas, o manejo da lavoura e o retorno econômico, tornando essencial avaliar as características de cada cultivar antes do plantio. Vejamos alguns fatores a se considerar na escolha da cultivar:
1. Ciclo da Planta e Zoneamento Agrícola
Cada cultivar apresenta um ciclo de desenvolvimento específico, que pode ser precoce, médio ou tardio. O zoneamento agrícola define quais cultivares são mais adaptadas à região, considerando a altitude, regime pluviométrico e temperatura média.
2. Grupo de maturação e fotoperíodo
O grupo de maturação indica a duração do ciclo da soja, o que influencia na estratégia de semeadura e colheita. Cultivares de ciclo mais curto permitem o plantio de safrinha, enquanto cultivares de ciclo longo podem ser vantajosas para regiões com maior disponibilidade hídrica.
A classificação das cultivares de soja por grupo de maturação considera fatores como latitude, fotoperíodo regional e ciclo de desenvolvimento da planta.
O Grupo de Maturação Relativa (GRM) é composto por 13 categorias, identificadas pelos números 000, 00, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 (Figura 5).

Figura 5. Grupos diferentes de maturação relativa de acordo com o GRM da soja. Fonte: AgroGalaxy (2023).
3. Resistência a doenças e nematoides
A escolha de cultivares com resistência genética a doenças como ferrugem asiática, mancha-alvo e podridão radicular reduz os custos com defensivos e minimiza perdas na lavoura.
Para áreas com histórico de nematoides, recomenda-se utilizar cultivares com genes de resistência específicos ou rotação de culturas.
4. Tecnologias embutidas e manejo de herbicidas
Cultivares com eventos biotecnológicos oferecem resistência a herbicidas e pragas ou efeito combinado dos dois, como as sojas RR (resistência a herbicidas), soja Bt (resistência a pragas, como a lagarta-da-soja) e Intacta RR2 PRO (resistência a herbicidas e insetos). A escolha deve considerar o manejo químico adotado, levando em consideração as características de resistência de cada tecnologia e os objetivos do manejo integrado de pragas e plantas daninhas.
5. Potencial produtivo e adaptação ao Solo
É fundamental analisar os ensaios regionais de produtividade e o desempenho da cultivar em diferentes tipos de solo. Algumas cultivares apresentam maior eficiência no aproveitamento de nutrientes, sendo mais indicadas para áreas de baixa fertilidade.
6. Tratamento de sementes e qualidade fisiológica
A germinação e o vigor das sementes impactam diretamente na uniformidade do estande. O TIS garante proteção contra pragas e patógenos do solo, reduzindo falhas na emergência e melhorando o estabelecimento inicial das plantas.
Conclusão
Nesse artigo você viu que as sementeiras de soja desempenham um papel na garantia da qualidade e produtividade das lavouras, assegurando padrões genéticos, fisiológicos e sanitários rigorosos.
O processo produtivo envolve desde a seleção de cultivares até o beneficiamento e certificação, garantindo sementes com alto vigor e sanidade.
A adoção de tecnologias como o TIS e o monitoramento digital aprimora a eficiência e rastreabilidade do setor.
O cumprimento das normas estabelecidas pelo MAPA fortalece a competitividade do mercado, garantindo a oferta de sementes certificadas e adaptadas às diferentes condições agrícolas.
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Referências
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Manual de Análise Sanitária de Sementes. Brasília: MAPA, 2009. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para Análise de Sementes. Brasília: MAPA, 2009. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Guia de Inspeção de Campos para Produção de Sementes. 3. ed. revisada e atualizada. Brasília: MAPA, 2011. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura.
EMBRAPA Soja. Tecnologia da Produção de Semente de Soja de Alta Qualidade. Londrina: Embrapa, 2016. Disponível em: https://www.embrapa.br/soja.
COSTA, N.P. da; FRANCA NETO, J.B.; HENNING, A.A.; KRZYZANOWSKI, F.C.; PEREIRA, L.A.G.; BARRETO, J.N. Efeito de retardamento de colheita de cultivares de soja sobre a qualidade da semente produzida. In: EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Soja (Londrina, PR). Resultados de pesquisa de soja 1982/83. Londrina. 1983. p.61-64.
Sobre a autora:

Laís Viana Bruneli
Mestranda em produção vegetal (esalq/usp)
- Engenheira Agrônoma (Universidade Federal do Espírito Santo - Ufes)
Como citar esse artigo:
BRUNELI, L.V. Sementeiras de soja: Da produção à certificação para obtenção de sementes de alta qualidade. Blog Agroadvance. 2025. Disponível em: https://agroadvance.com.br/blog-sementeiras-de-soja/. Data de acesso: xx Xxx 20xx.