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Fertilidade do solo: do diagnóstico químico à saúde do solo

Entenda o que é fertilidade do solo, como esse conceito evoluiu ao longo do tempo e conheça ferramentas práticas para avaliar a saúde do solo diretamente no campo.
  • Publicado em 28/07/2025
  • Beatriz Nastaro Boschiero
  • Fertilidade do Solo
  • Publicado em 28/07/2025
  • Beatriz Nastaro Boschiero
  • Fertilidade do Solo
  • Atualizado em 28/07/2025
fertilidade do solo
Sumário

Ao longo do tempo, o conceito de fertilidade do solo vem passando por uma evolução importante: do enfoque exclusivamente químico para uma abordagem mais ampla e integrada. Ainda assim, a essência do conceito permanece válida! Afinal, no fim das contas, o produtor precisa de solo fértil para produzir bem.

Saber interpretar uma análise de solo, conhecer os nutrientes exigidos por cada cultura e entender os fatores que limitam a absorção de nutrientes pelas plantas são habilidades essenciais para qualquer profissional do agro. E tudo começa com a pergunta mais básica (e estratégica): o meu solo é fértil?

Nesse artigo vamos entender o que é fertilidade do solo, como esse conceito evoluiu ao longo do tempo e o que ele tem a ver com produtividade agrícola, qualidade e saúde do solo.

O que é fertilidade do solo?

Fertilidade do solo é a capacidade do solo de fornecer, em quantidade e proporção adequadas, os nutrientes essenciais necessários para o crescimento e o desenvolvimento das plantas.

Esse conceito, consagrado desde o século XIX, sempre foi central na agricultura e ainda hoje é a base para o manejo nutricional das lavouras. A fertilidade é o que permite que a planta expresse seu potencial produtivo, desde que outros fatores — como clima, manejo e sanidade — também estejam favoráveis.

Tradicionalmente, a fertilidade do solo está associada a parâmetros químicos, como:

  • Disponibilidade de macro e micronutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Zn),
  • pH do solo,
  • Saturação por bases
  • Capacidade de Troca Catiônica (CTC).

Esses dados orientam práticas de manejo importantes como calagem e adubação. No entanto, nas últimas décadas, o conceito de fertilidade do solo que considerava prioritariamente as propriedades químicas evoluiu, incorporando também características físicas e biológicas do solo.

Afinal, um solo pode ser quimicamente fértil, mas improdutivo se estiver compactado ou com baixa atividade biológica. Por isso, hoje entende-se que a fertilidade é um dos pilares da qualidade e saúde do solo, ao lado da estrutura física e da vida microbiana.

Organismos do solo, por exemplo, são essenciais na transformação de nutrientes, ciclagem da matéria orgânica e até mesmo na proteção contra doenças. Além disso, solos férteis são fáceis de trabalhar, absorvem e filtram bem a água da chuva, reduzem o risco de erosão e assoreamento e ajudam a mitigar o aquecimento global por meio do sequestro de carbono.

Propriedades de um solo fértil

Um solo fértil apresenta várias propriedades (Figura 1):

  • é rico em nutrientes necessários para a nutrição básica das plantas (incluindo nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre);
  • contém micronutrientes suficientes para nutrição das plantas (incluindo boro, cloro, cobre, ferro, manganês,  molibdênio, níquel e zinco);
  • contém uma quantidade adequada de matéria orgânica do solo;
  • tem pH em uma faixa adequada para produção agrícola (entre 5,5 e 6,5);
  • tem uma estrutura quebradiça;
  • é biologicamente ativo;
  • tem boas qualidades de retenção e fornecimento de água.
propriedades de um solo fértil - fertilidade do solo
Figura 1. Propriedades de um solo fértil. Fonte: Organic Africa

Fertilidade, qualidade e saúde do solo: entenda as diferenças e a evolução dos conceitos

A produtividade e sustentabilidade do agronegócio brasileiro estão diretamente ligadas à forma como entendemos e manejamos o solo. Por isso, termos como qualidade do solo e saúde do solo tem ganhado espaço, principalmente nas pesquisas agronômicas.

Apesar de muitas vezes serem utilizados como sinônimos de fertilidade do solo, esses termos possuem significado, origem e foco distintos.

Evolução dos conceitos

Ao longo das últimas décadas, esses conceitos evoluíram, acompanhando avanços da ciência do solo e mudanças nas práticas agrícolas. Entender essas diferenças é essencial para quem busca alta produtividade com conservação dos recursos naturais.

Tabela 1. Comparação entre os conceitos de fertilidade do solo, qualidade do solo e saúde do solo

AspectoFertilidade do soloQualidade do soloSaúde do solo
Ênfase principalNutrientes e produção vegetalFunções do solo no uso da terraSolo como ecossistema vivo
Atributos avaliadosQuímicosQuímicos, físicos e alguns biológicosQuímicos, físicos e biológicos integrados
Abordagem históricaClássica, agronômicaFuncional, conservacionistaHolística, ecológica e regenerativa
ObjetivoProduçãoSustentabilidade da função do soloSustentabilidade + resiliência
Exemplos de indicadoresN, P, K, pH, CTCDensidade, estrutura, Matéria Orgânica, pHRespiração do solo, biomassa microbiana

Fertilidade do Solo: o ponto de partida

A fertilidade do solo foi o primeiro conceito técnico amplamente utilizado na agricultura. Trata-se da capacidade do solo de fornecer nutrientes em quantidades e proporções adequadas, além de estar livre de elementos tóxicos, como o alumínio (Al³⁺) presente em solos ácidos, para assim, suportar a produção agrícola.

No Brasil esse conceito ganhou força especialmente a partir da década de 1960, com a expansão da agricultura sobre o Cerrado, a correção da acidez dos solos e o uso de fertilizantes minerais, como os fertilizantes fosfatados.

Qualidade do Solo: produtividade com sustentabilidade

Nas décadas de 1970 e 1980, pesquisadores perceberam que apenas nutrientes não garantem produtividade duradoura. Surgiu então o conceito de qualidade do solo, com foco em sua capacidade de manter múltiplas funções dentro do ecossistema: produção agrícola, qualidade da água e do ar, e equilíbrio ambiental. Essa visão trouxe à tona indicadores físicos e biológicos, além dos químicos.

No Brasil, a partir dos anos 1990, estudos começaram a adaptar esses indicadores à realidade tropical, com destaque para a matéria orgânica e a atividade microbiana.

Saúde do Solo: o solo como um sistema vivo e dinâmico

A parir dos anos 2000, o conceito de saúde do solo começou a ganhar força, com abordagem mais sistêmica e integradora. Ela é definida como a capacidade contínua do solo de funcionar como um ecossistema vivo vital, sustentando plantas, animais e seres humanos.

Mais do que um recurso físico-químico, o solo passa a ser tratado como organismo vivo e interativo. Essa nova visão impulsiona práticas como o plantio direto, sistemas integrados (ILP, ILPF) e sistemas agroflorestais, que favorecem a ciclagem de nutrientes, o acúmulo de matéria orgânica e a multifuncionalidade do solo.

A transição dos conceitos: linha do tempo

A evolução dos conceitos de fertilidade, qualidade e saúde do solo no Brasil está intimamente ligada à transformação das práticas agrícolas. Veja a linha do tempo resumida:

  • Décadas de 1960–1980: foco na fertilidade química, correção da acidez e adubação com P e K em monoculturas sob preparo convencional do solo.
  • Décadas de 1980–1990: surgimento em práticas de manejo conservacionista, como plantio direto, rotação de culturas e uso de plantas de cobertura.
  • Anos 2000 em diante: crescimento de sistemas integrados (ILP, ILPF, SAFs), onde o solo é visto como um sistema vivo, com ênfase na saúde do solo e serviços ecossistêmicos.

Hoje, fala-se em fertilidade sistêmica do solo, um conceito que reforça a ideia de que a funcionalidade do solo depende de fluxos contínuos de energia, matéria orgânica, biodiversidade e interações complexas entre os componentes do sistema agrícola.

histórico de desenvolvimento do manejo da agricultura brasileira. do plantio convencional à saúde do solo
Figura 2. Desenvolvimento das práticas de manejo na agricultura brasileira desde a década de 1960 até o presente e suas relações com as propriedades do solo e os conceitos de fertilidade do solo, qualidade do solo, fertilidade sistêmica do solo e saúde do solo. Fonte: VEZZANI et al. (2024).

Por que isso importa?

Entender essa evolução é mais do que uma questão conceitual. É um passo essencial para garantir a longevidade dos sistemas agrícolas. Um solo fértil pode sustentar uma lavoura hoje, mas só um solo saudável sustentará a produção no longo prazo.

Práticas como adubação orgânica, plantio direto verdadeiro, rotação diversificada e integração lavoura-pecuária-floresta não são apenas “boas práticas” — são estratégias de segurança agrícola para enfrentar desafios como mudanças climáticas, degradação e pressão por produtividade.

E na prática?

Uma revisão sistemática realizada por Nunes e colaboradores (2025) realizadas na Flórida, mostrou que, mesmo diante do avanço dos conceitos de fertilidade, qualidade e saúde do solo, a maioria dos estudos agronômicos tem enfoque apenas na fertilidade química, focada em atributos químicos, especialmente N e P.

A integração com atributos físicos e biológicos é ainda incipiente, tanto na pesquisa quanto no campo, o que reforça a importância de ferramentas mais práticas e acessíveis para monitorar a saúde do solo de forma mais completa.

Avaliação da fertilidade e saúde do solo

A avaliação da fertilidade do solo permanece como uma das práticas mais consolidadas na agricultura, sendo a base para o manejo nutricional das culturas. Tradicionalmente, essa avaliação foca em indicadores químicos, como pH, teores de nutrientes (P, K, Ca, Mg) e capacidade de troca de cátions (CTC).

Contudo, nos últimos anos, a forma de se diagnosticar a fertilidade vem passando por uma evolução metodológica — deixando de ser exclusivamente química e incorporando, gradativamente, atributos físicos e biológicos, que influenciam diretamente a disponibilidade de nutrientes, a estrutura do solo, a atividade microbiana e a eficiência do uso dos insumos.

No Brasil, esforços têm sido feitos por pesquisadores para que o produtor consiga avaliar de forma prática e simples a qualidade do seu solo, como veremos com mais detalhes a diante.

1. Diagnóstico químico: o núcleo da avaliação

O primeiro e mais tradicional passo na avaliação da fertilidade do solo é a análise química. Ela continua sendo indispensável para:

  • Determinar os teores disponíveis de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S) e micronutrientes (Zn, B, Mn, Cu, Fe);
  • Avaliar pH do solo, capacidade de troca catiônica (CTC), saturação por bases (V%), acidez potencial (H+Al) e alumínio trocável (Al³⁺);
  • Estimar o grau de acidez ou alcalinidade e possíveis toxicidades por alumínio ou salinidade.

Essas informações são fundamentais para a recomendação de calagem, adubação corretiva e de manutenção, segundo as exigências específicas das culturas. No entanto, embora essencial, só a análise química não é suficiente para explicar a produtividade de uma lavoura ou a eficiência no uso dos fertilizantes.

2. Considerando o papel dos atributos físicos

Solos com boas quantidades de nutrientes podem apresentar baixo desempenho produtivo quando há limitações físicas, como:

  • Alta compactação, dificultando o crescimento radicular;
  • Baixa infiltração e retenção de água, especialmente em solos arenosos ou mal estruturados;
  • Porosidade inadequada, afetando aeração e dinâmica da água.

Por isso, avaliações como densidade do solo, resistência à penetração, condutividade hidráulica e estabilidade de agregados são cada vez mais utilizadas, especialmente em sistemas de produção conservacionistas ou de agricultura regenerativa.

3. A biologia do solo como fator chave

O entendimento atual da fertilidade do solo não pode ignorar os processos biológicos que ocorrem na rizosfera. Microrganismos do solo são diretamente responsáveis por:

  • Mineralização da matéria orgânica e liberação de nutrientes;
  • Solubilização de fósforo e outros elementos pouco disponíveis;
  • Produção de substâncias bioativas, como fitohormônios e antibióticos naturais.

Indicadores como:

  • Respiração microbiana,
  • Atividade enzimática (ex. fosfatases, ureases),
  • Biomassa microbiana
  • e o conteúdo de carbono orgânico e nitrogênio microbiano

passam a ser considerados em análises mais avançadas de fertilidade funcional, especialmente em estudos de sistemas agroecológicos, orgânicos e regenerativos.

4. Fertilidade funcional e integração com indicadores de saúde do solo

Por sua natureza ampla e complexa, não existe um método direto para medir a saúde do solo. Em vez disso, sua avaliação depende da integração de indicadores químicos, físicos e biológicos, bem como das interações entre eles, que, analisados em conjunto, refletem sua capacidade de sustentar funções essenciais, como:

  • Suporte à produtividade vegetal
  • Ciclo de nutrientes e água
  • Regulação do clima e da biodiversidade
  • Resiliência a estresses ambientais

Nos últimos anos, pesquisadores e instituições têm desenvolvido ferramentas simples, rápidas e acessíveis para avaliação da saúde do solo diretamente no campo.

Esses métodos possibilitam diagnósticos visuais ou qualitativos, que podem ser usados para monitoramento, extensão rural, tomada de decisão agronômica e engajamento do produtor.

Entre as principais iniciativas mundiais destacam-se:

  • VESS (Visual Evaluation of Soil Structure)
  • PGPE (Guia Participativo de Qualidade do Solo)
  • Biofunctool®
  • Solvita Kit
  • Soil Health Cards (Índia)
  • Soil Quality Test Guide (USDA)

Esses kits permitem, por exemplo, observar agregação do solo, presença de raízes, minhocas, odor e cobertura superficial, com escalas de classificação simples (bom, médio, ruim).

Destaque brasileiro: Kit SOHMA

No Brasil, o Kit SOHMA (Soil Health On-site Monitoring and Assessment), desenvolvido pelo grupo do Prof. Roberto Cherubin (ESALQ/USP), é uma das ferramentas mais adaptadas à realidade do agricultor brasileiro. Ele permite a avaliação rápida da saúde do solo em campo, sem necessidade de laboratório, conforme mostrado em publicação recente do grupo (Figura 3).

KIT SOHMA para avaliação da saúde do solo no campo
Figura 3. Processo passo a passo para avaliação da saúde do solo na fazenda usando o Kit de Avaliação de Saúde e Manejo do Solo (SOHMA KIT®). Fonte: Schiebelbein et al. 2025.

O KIT SOHMA avalia nove indicadores visuais, organizados em três categorias:

1. Propriedades físicas:

  • Estrutura do solo
  • Porosidade visível
  • Infiltração de água

2. Propriedades biológicas:

  • Presença de raízes
  • Atividade biológica (ex. minhocas)
  • Odor característico (matéria orgânica ativa)

3. Superfície do solo:

  • Presença de palhada
  • Crostas superficiais
  • Compactação visual

A avaliação é feita com base em escalas qualitativas (bom, médio, ruim), com o apoio de um guia ilustrado que facilita o diagnóstico. O tempo de aplicação varia entre 30 e 40 minutos por área avaliada.

Além de acessível, o SOHMA se mostra eficiente para monitorar o impacto de diferentes práticas de manejo — como rotação de culturas, cobertura vegetal, compostagem e plantio direto — sobre a saúde do solo ao longo do tempo.

Esse KIT deve estar disponível para o produtor em breve, de acordo com o Professor Roberto Cherubin.

5. Quando e como coletar as amostras de solo?

A qualidade da amostragem impacta diretamente a confiabilidade da avaliação da fertilidade do solo. No entanto, é fundamental compreender que o procedimento de coleta varia conforme o tipo de análise desejada: química, física ou biológica.

✅ Para análises químicas e físicas (tradicionais):

Essas análises visam determinar a disponibilidade de nutrientes e características físicas estruturais do solo. As recomendações são:

  • Realizar a coleta em épocas secas ou de menor umidade, evitando períodos com chuvas recentes;
  • Coletar o solo com umidade próxima à capacidade de campo — ou seja, úmido ao toque, mas sem saturação;
  • Utilizar trado ou sonda limpa, coletando de forma homogênea em zigue-zague, conforme o tamanho da área;
  • Profundidade de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm.
  • Após a coleta, secar o solo à sombra e enviar ao laboratório em saco de papel ou embalagem apropriada.

✅ Para análises biológicas (ex: respiração microbiana, biomassa, DNA do solo):

Por envolverem organismos vivos e enzimas, esse tipo de análise exige cuidados específicos:

  • A amostra deve ser coletada com o solo em sua umidade natural de campo — nunca seco ao ar;
  • Evitar coleta após eventos climáticos extremos (chuvas fortes, geadas);
  • Não secar ao ar e não deixar em temperatura ambiente;
  • Colocar as amostras imediatamente em um recipiente plástico vedado e manter sob refrigeração entre 4 e 8 °C;
  • Transportar em caixa térmica e enviar ao laboratório em até 24–48 horas (alguns métodos permitem até 72 h);
  • Para análises mais sensíveis (ex: DNA microbiano), pode ser necessário o congelamento com gelo seco.

Tabela 2. Resumo prático sobre coleta de solo para análise química, física e biológica

Tipo de análiseUmidade do solo na coletaArmazenamentoEnvio ao laboratório
Química / FísicaÚmido (capacidade de campo)Secagem à sombra ou naturalAté 7 dias
BiológicaUmidade natural (sem secar)Refrigeração (4–8 °C)Preferencialmente em até 48 h

Conclusão

Ao longo da história da agricultura, a fertilidade do solo foi — e continua sendo — a base para a produtividade e a resiliência dos sistemas agrícolas. Entretanto, seu conceito evoluiu: deixou de ser apenas uma medida da disponibilidade química de nutrientes e passou a integrar atributos físicos e biológicos do solo, refletindo sua funcionalidade ecológica.

Compreender essa evolução é essencial para técnicos, consultores e produtores que buscam não apenas altos rendimentos, mas uma produção consistente, rentável e ambientalmente equilibrada. Avaliar corretamente a fertilidade, manejar com base em diagnósticos precisos e integrar práticas conservacionistas são passos fundamentais para uma agricultura mais eficiente e regenerativa.

Nesse sentido, a fertilidade do solo não é apenas um indicador agronômico: é um compromisso com o futuro do agro.

—

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Referências

SCHIEBELBEIN, B.E.; SOUZA, V.S.; CHERUBIM, M.R. Soil health and management assessment kit (SOHMA KIT®): Development and validation for on-farm applications. Environmental and Sustainability Indicators. V. 27, 100802. 2025. DOI: 10.1016/j.indic.2025.100802.

SINGH, M.; NUNES, M.R. A 30-Year overview of soil fertility, soil quality, and soil health research in Florida. Ecological Indicators, v. 176, 113660, 2025. DOI: 10.1016/j.ecolind.2025.113660.

VEZZANI, F.M.; ANGHINONI, I.; CHERUBIN, M.R.; MENDES, I.C. Soil Health and Modern Brazilian Agriculture. In MENDES, I.C.; CHERUBIN, M.R. (Eds).  Soil Health Series: Volume 3 Soil Health and Sustainable Agriculture in Brazil. pp. 1-18, 2024. DOI: 10.1002/9780891187448.ch1.

 Sobre a autora:

Beatriz Nastaro Boschiero

Especialista em Conteúdo na Agroadvance

  • Pós-doutora pelo CTBE/CNPEM e CENA/USP
  • Mestra e Doutora em Solos e Nutrição de Plantas (ESALQ/USP)
  • Engenheira Agrônoma (UNESP/Botucatu)
  • [email protected]
  • Perfil do Linkedin
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Como citar este artigo: BOSCHIERO, B.N. Fertilidade do solo: do diagnóstico químico à saúde do solo. Blog Agroadvance. 2025. Disponível em: https://agroadvance.com.br/blog-fertilidade-do-solo-a-saude-do-solo/. Acesso: xx Xxx 20xx.

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